domingo, outubro 26, 2008

Apenas um Sonho...


Hoje sonhei contigo.

Sonhei como se nos devorassemos, como se fosse uma ultima vez, com a pressa e a ansia de quem sente que não há tempo a perder!


Há certas pessoas por quem a atracção física é inexplicável, como é possível sentir algo tão forte?!


Parece que à mínima coisa podemos perder o controlo, deixar o desejo falar mais alto que a razão... Parece tão fácil seguir um simples impulso...


Mas não. Não vou nem quero perder o que tenho. Jamais deixarei isso acontecer, apenas por um capricho, sentimento de poder.


Por isso, se nos cruzarmos um dia, na mais casual das circunstâncias, saberás que nos gestos e nas palavras nunca estará a verdadeira essência da nossa relação.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Wanna Go Home

Pensar é trair?

Ultimamente ando atenta a conversas/debates sobre este tema da traição e li este comentário num blog, leiam =) e... comentem!

"Se pensar é trair, então sou da mesma opinião que a diaba, não se safa uma alminha. E mesmo a vontade associada ao que se escreve, ou o facto de conhecer a pessoa... acho que nada tem a ver. Porque, para mim, trair é o acto de esvaziar um casamento ou relação de sentido. Ou seja, trair é acabar com o que se sente com a pessoa que se está a trair. Logo, se a pessoa com quem assumimos um compromisso continua a ser a nossa metade e o nosso futuro, e a pessoa que nos responde on-line o nosso massajador de ego, não vejo traição em lado nenhum! Ou quando uma pessoa vê assim uma cena mais interessante no cimena e se imagina lá, com aquele mesmo actor já é uma traição? Claro que não. Portanto, vontade, pensamento e conversas ou mesmo sexo virtual, não é traição."

domingo, outubro 05, 2008

http://sexosemnexopt.blogspot.com

"Um dia faço um blog apenas para responder aos 27(!) e-mails que recebi nos últimos dias. Mulheres que leram o post anterior e que não deixaram passar um pormenor: eu já fui amante de um homem.
E escreveram-me sobre isso. Sobre o texto, sobre o perdão, não falaram mas sobre esse pormenor acharam-se no direito de opinar.

Não me lembro de ter pedido a opinião sobre o assunto nem tão pouco admito juízos de valor de quem não conheço. A avaliar pelo que li parece que tenho capacidades fantásticas de desiludir pessoas que não conheço nem me conhecem a mim.

Por isso um dia faço um blog. E conto uma história. A minha e a das outras. Das outras que tal como eu também foram outras mas não deixaram de ser pessoas.

E talvez essas 27 leitoras percebam que nem todas as amantes são putas e nem todas as esposas são santas; nem todos os maridos são infiéis e nem todos os infiéis são cabrões.
E que há histórias erradas mas que dão aparência de ser certas e certas baseadas em pressupostos errados.

Por isso um dia faço um blog. Não sei se terá muitas leitoras.

Qualquer esposa insegura prefere dores de parto, depilação a quente ou mudar um pneu de um camião a ter de ler algo sobre infidelidade.

Qualquer esposa insegura prefere ser amiga do diabo a ter uma outra como amiga.

Fala-se de infidelidade como se fala de uma doença sem cura. Baixinho, baixinho para ninguém ouvir. E tal como uma doença sabe-se que existe mas espera-se (e reza-se) para que nunca nos calhe a nós.

Por isso um dia faço um blog. Vamos falar dos truques delas, deles e das outras? Vamos falar dos jogos sujos delas, deles e das outras? Vamos falar das vidas delas, deles e das outras?

Vamos, pois. Mas é tudo um faz de conta. A infidelidade não existe. Durmam descansadas."

http://sexosemnexopt.blogspot.com/

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"Em dias de azar pedimos perdão. Perdão por isto e por aquilo. Perdão a este e aquele. Pedimos todos porque erramos todos. O perdão é um desculpe mais sentido ou a consequência de um erro maior.

Pedir perdão é um erro e perdoar um erro maior. Quem pede perdão, pede esquecimento e quem perdoa não consegue esquecer.

O erro fica guardado como um trapo velho numa gaveta e só será despachado quando outros trapos se juntarem. Ninguém despacha um trapo mas muitos despacham-se num instante. E nesse dia, quando despachamos um erro, pegamos nele e tocamos-lhe com cuidado.
As feridas que julgávamos curadas voltam a abrir.

Ele pediu-lhe perdão por uma (?!) infidelidade e ela, na ânsia de o ter, disse que perdoava.
Esquecer, não esqueceu.
Lembrava-se disso em cada segundo que ele se atrasava ou cada vez que lhe revistava as coisas pessoais. Disse que o perdoava mas não esqueceu.

A vida de ambos virou guerra cuja arma de arremesso era o perdão. Ela atacava-o com o perdão concedido e ele defendia-se com o perdão pedido.
Uma guerra.

Hoje ele pediu-me perdão. A mim. Mas eu era a outra e as outras não perdoam ou não têm nada a perdoar. As outras têm gavetas para guardar os trapos que são só seus.

Os anos passaram e a minha vida é paz. A deles é guerra. A guerra do perdão não esquecido."

http://sexosemnexopt.blogspot.com/