Encontrei este comentário num blog...
" Vivo uma relação caricata.
EU, ELE e as outras e os outros.
Eu gosto dele, ele gosta de mim, e as outras gostam dele (e ele das outras de uma forma diferente) e outros gostam de mim ( e eu deles de uma forma diferente também).
A "namorada" sou eu. O "namorado" é ele.
Diz ele e digo eu, pensam os amigos dele e os meus, os olhares menos atentos, as mentes menos abertas, etc. As outras e outros, são,enfim... as outras e os outros!
São o resultado da necessidade permanente do ser humano de seduzir, de nunca estar satisfeito. E da necessidade de ser seduzido... (muita rapariga e rapaz incauta(o) por ai...não sei como caiem na conversa...juro!) A minha relação é eu, ele e as outras e os outros.
A verdade, é que eu sou como a mais velha do "harém", sou eu que estou com ele à mais tempo. O verdadeiramente impossivel de acreditar é que cada uma das "outras" acredita que é unica, e raras são as que desconfiam da minha participação e do que eu sei.
Sei demais, sei tudo.
E ele é o mais velho do meu "harem" and so on...lol(ele também sabe de tudo!)Mas o que me dá mais gozo, é estar com ele e receber uma sms de uma outra:"Ondes estás?Que estás a fazer?Anda ter comigo." e ele dar-me o telemovel pa mão para eu responder:"Agora não me dá jeito, estou fazer aquele trabalho importante!"Quando na verdade, estamos à dois dias enfiados na cama, a "trabalhar". ;)
Sou a "oficial", sendo a "outra".
E confesso, adoro estar assim...porque quando estamos os dois, estamos só os dois...porque por mais que queiram negar ou ignorar, ser a "outra" traz apenas 5% das chatices que uma "oficial".
E pra chatices...Não há pachorra!"
E o que é certo é que me deixou a pensar...
O que é a infidelidade? Existe realmente? E começa onde? Pelos olhares, pelo pensamento, pelo desejo ou pela acção concreta em estar com outra pessoa?
Encontrei tambem outras frases interessantes...
"Qualquer esposa insegura prefere ser amiga do diabo a ter uma outra como amiga. Fala-se de infidelidade como se fala de uma doença sem cura. Baixinho, baixinho para ninguém ouvir. E tal como uma doença sabe-se que existe mas espera-se (e reza-se) para que nunca nos calhe a nós."
"Ele pediu-lhe perdão por uma (?!) infidelidade e ela, na ânsia de o ter, disse que perdoava. Esquecer, não esqueceu. Lembrava-se disso em cada segundo que ele se atrasava ou cada vez que lhe revistava as coisas pessoais"
"Hoje ele pediu-me perdão. A mim. Mas eu era a outra e as outras não perdoam ou não têm nada a perdoar. As outras têm gavetas para guardar os trapos que são só seus."
E volto a fazer perguntas para as quais só tenho respostas confusas...
Porque a necessidade de trair? Não será possível gostar de alguem e desejar outro alguem? Sim, porque... amor e paixão/desejo são coisas diferentes... não?
Será benéfico para uma relação umas escapadinhas de vez em quando? Para valorizar assim o que se tem "em casa"?
Gostaria imenso de ouvir as vossas respostas =)