domingo, dezembro 28, 2008


Hà jogos perigosos.
Inquietantes.
Devoradores.
Consumidores.
"Definitivamente temos que nos provar. Apeteces-me.. humm"
Assim não... não faças assim, que ainda me perco!

segunda-feira, dezembro 08, 2008

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Sem-Abrigo

Penso muitas vezes nos Sem-Abrigo, talvés porque estou a ler um livro relacionado com o tema, que desde já deixo como leitura obrigatória :P

"A Saga de um Pensador" de August Cury

Num país em que as desigualdades sociais são tão evidentes e imensamente perturbantes, penso muitas vezes no quanto estas pessoas estão desprotegidas. Vivemos uma realidade absurda que vive à nossa porta, que raramente damos por ela e sobre a qual ouvimos falar mas sobre a qual pouco sabemos e fazemos ainda menos.

Qual de nós é que ainda não passou por um Sem-Abrigo?

É deprimente e chocante a degradação da condição humana em que muitas destas pessoas vivem. A maior parte dos Sem-Abrigo entram num círcuclo vicioso de exclusão social, porque a degradação das suas condições físicas e mentais são um entrave à sua inserção no mercadod e trabalho e impossibilitam a procura do mesmo. A sua degradação social conduz como que a um "beco sem saída".

O não ter direito a um subsídio de desemprego ou a uma pensão social, embora alguns, usufruam já do rendimento minimo, agudizam a precariedade económica, o recurso à mendicidade ou a situações ilícitas.

Proporcionar qualidade de vida para os Sem-Abrigo é uma útopia para alguns, para mim, é um desafio possível!

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Quero-te


Hoje quero-te assim...


Sem meiguices

Nem mariquices

Quero-te todo

Egoisticamente

Aqui e Agora

Sem pudores


Sem limites
... Mata-me de vez!

domingo, novembro 30, 2008

:) Como já repararam houve mudanças por estes lados...

E quero agradecer à Di, que foi fabulosa comigo!! Muito prestável desde o inicio!

E é a ela que devo aplaudir de pé, pela mudança que me fez no blog, está estrondoso!!

Adorei =D

Mesmo não me conhecendo pessoalmente, consegiu por o blog mesmo ao meu estilo, é a "minha cara", as cores, o desing das letras, as imagens, está perfeito!

Obrigada*

quarta-feira, novembro 12, 2008

Pergunta...

"Quem és tu, por detrás da tua maquilhagem social?
Qual é a tua essência?"

domingo, outubro 26, 2008

Apenas um Sonho...


Hoje sonhei contigo.

Sonhei como se nos devorassemos, como se fosse uma ultima vez, com a pressa e a ansia de quem sente que não há tempo a perder!


Há certas pessoas por quem a atracção física é inexplicável, como é possível sentir algo tão forte?!


Parece que à mínima coisa podemos perder o controlo, deixar o desejo falar mais alto que a razão... Parece tão fácil seguir um simples impulso...


Mas não. Não vou nem quero perder o que tenho. Jamais deixarei isso acontecer, apenas por um capricho, sentimento de poder.


Por isso, se nos cruzarmos um dia, na mais casual das circunstâncias, saberás que nos gestos e nas palavras nunca estará a verdadeira essência da nossa relação.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Wanna Go Home

Pensar é trair?

Ultimamente ando atenta a conversas/debates sobre este tema da traição e li este comentário num blog, leiam =) e... comentem!

"Se pensar é trair, então sou da mesma opinião que a diaba, não se safa uma alminha. E mesmo a vontade associada ao que se escreve, ou o facto de conhecer a pessoa... acho que nada tem a ver. Porque, para mim, trair é o acto de esvaziar um casamento ou relação de sentido. Ou seja, trair é acabar com o que se sente com a pessoa que se está a trair. Logo, se a pessoa com quem assumimos um compromisso continua a ser a nossa metade e o nosso futuro, e a pessoa que nos responde on-line o nosso massajador de ego, não vejo traição em lado nenhum! Ou quando uma pessoa vê assim uma cena mais interessante no cimena e se imagina lá, com aquele mesmo actor já é uma traição? Claro que não. Portanto, vontade, pensamento e conversas ou mesmo sexo virtual, não é traição."

domingo, outubro 05, 2008

http://sexosemnexopt.blogspot.com

"Um dia faço um blog apenas para responder aos 27(!) e-mails que recebi nos últimos dias. Mulheres que leram o post anterior e que não deixaram passar um pormenor: eu já fui amante de um homem.
E escreveram-me sobre isso. Sobre o texto, sobre o perdão, não falaram mas sobre esse pormenor acharam-se no direito de opinar.

Não me lembro de ter pedido a opinião sobre o assunto nem tão pouco admito juízos de valor de quem não conheço. A avaliar pelo que li parece que tenho capacidades fantásticas de desiludir pessoas que não conheço nem me conhecem a mim.

Por isso um dia faço um blog. E conto uma história. A minha e a das outras. Das outras que tal como eu também foram outras mas não deixaram de ser pessoas.

E talvez essas 27 leitoras percebam que nem todas as amantes são putas e nem todas as esposas são santas; nem todos os maridos são infiéis e nem todos os infiéis são cabrões.
E que há histórias erradas mas que dão aparência de ser certas e certas baseadas em pressupostos errados.

Por isso um dia faço um blog. Não sei se terá muitas leitoras.

Qualquer esposa insegura prefere dores de parto, depilação a quente ou mudar um pneu de um camião a ter de ler algo sobre infidelidade.

Qualquer esposa insegura prefere ser amiga do diabo a ter uma outra como amiga.

Fala-se de infidelidade como se fala de uma doença sem cura. Baixinho, baixinho para ninguém ouvir. E tal como uma doença sabe-se que existe mas espera-se (e reza-se) para que nunca nos calhe a nós.

Por isso um dia faço um blog. Vamos falar dos truques delas, deles e das outras? Vamos falar dos jogos sujos delas, deles e das outras? Vamos falar das vidas delas, deles e das outras?

Vamos, pois. Mas é tudo um faz de conta. A infidelidade não existe. Durmam descansadas."

http://sexosemnexopt.blogspot.com/

http://sexosemnexopt.blogspot.com

"Em dias de azar pedimos perdão. Perdão por isto e por aquilo. Perdão a este e aquele. Pedimos todos porque erramos todos. O perdão é um desculpe mais sentido ou a consequência de um erro maior.

Pedir perdão é um erro e perdoar um erro maior. Quem pede perdão, pede esquecimento e quem perdoa não consegue esquecer.

O erro fica guardado como um trapo velho numa gaveta e só será despachado quando outros trapos se juntarem. Ninguém despacha um trapo mas muitos despacham-se num instante. E nesse dia, quando despachamos um erro, pegamos nele e tocamos-lhe com cuidado.
As feridas que julgávamos curadas voltam a abrir.

Ele pediu-lhe perdão por uma (?!) infidelidade e ela, na ânsia de o ter, disse que perdoava.
Esquecer, não esqueceu.
Lembrava-se disso em cada segundo que ele se atrasava ou cada vez que lhe revistava as coisas pessoais. Disse que o perdoava mas não esqueceu.

A vida de ambos virou guerra cuja arma de arremesso era o perdão. Ela atacava-o com o perdão concedido e ele defendia-se com o perdão pedido.
Uma guerra.

Hoje ele pediu-me perdão. A mim. Mas eu era a outra e as outras não perdoam ou não têm nada a perdoar. As outras têm gavetas para guardar os trapos que são só seus.

Os anos passaram e a minha vida é paz. A deles é guerra. A guerra do perdão não esquecido."

http://sexosemnexopt.blogspot.com/

domingo, setembro 28, 2008

O meu maior desejo...

O meu maior desejo não é conseguir acabar o curso no tempo previsto nem ter sucesso profissional.
O meu maior desejo não é sair de casa o quanto antes.
O meu maior desejo não é casar e ter filhos.
O meu maior desejo não é ter dinheiro suficiente para não passar fome.

O meu maior desejo é poder ouvir um dia que vocês, pai e mãe, têm orgulho na vossa filha.

terça-feira, setembro 23, 2008

Creed

terça-feira, setembro 16, 2008

Sem-abrigo

Encontrei esta fotografia num blogue já há algum tempo.
O pedinte é um toxicodependente, sem-abrigo.
O grupo de pessoas que estão ao seu lado quase a pisar-lhe, são na sua maioria políticos. O tema de conversa é política e globalização.

Enquanto falam vão recuando até não poderem mais. Ignoram o jovem totalmente. É a indiferença bem visível.

É assim que lidamos todos os dias com os sem-abrigo.

Fechamos os olhos quando passamos por eles, não falamos nos sem-abrigo e quando nos pedem uma moeda, simplesmente recusamos-lhe.

Olhamos para eles e sentimo-nos incomodados.
Incomodados e impotentes.
Podemos aliviar a consciência com uma moeda.
Ou com comida.
Ficamos aliviados mas não curados.
Há qualquer coisa que continua a roer por dentro.
A culpa não é nossa.
Individualmente.
Se calhar nem deles.
Individualmente.
É bom que nos sintamos incomodados.
Será ainda melhor que façamos alguma coisa.
Alguma coisa significativa.
Alguma coisa que os alivie.
E tambem alguma coisa que evite o aparecimento de outros como eles(eventualmente nós próprios).
http://semabrigo.no.sapo.pt/

terça-feira, setembro 09, 2008

"Viver é uma emergência continuada de começar"

terça-feira, agosto 26, 2008

=(

"Bola de merda"
"Bola de merda"
"Bola de merda"
É o que me define.
E surge de novo um nó na garganta.
E não consigo reter as lágrimas.
E surge de novo a dor de cabeça.
E de novo a vontade imensa de acabar com esta palhaçada toda a quem alguém chama de vida.
E todos os dias enlouqueço mais um bocadinho.
Até ao dia.

Cansada...

Estou cansada dos limites que se perderam.
Cansada deste absurdo relativismo que confunde as pessoas... que são cada vez menos pessoas.

Não sou melhor do que ninguém, porque também a mim me falta tantas vezes o rumo, mas sei que não olharei para trás quando algum dia, se tornar necessário sair do meu mundo e lutar por um sorriso que seja no rosto de quem é importante para mim.

Estou cansada de silêncios egoístas e de palavras sem sentido.
Cansada da decepção com o que por aí se vê.
Cansada que doa... Cansada.
Cansada de estradas sem sentido.

quinta-feira, agosto 07, 2008

Sufoco


Sufoco.

A cada palavra não dita.

Sufoco, na verdade, perco o ar.

Sinto-me mais que amarrada, numa teia de aranha que me prende as pernas e os braços e que não me permite perder-me no dia, na noite, nas horas... em mim!

E espero, já sem fôlego, que venha uma lufada de ar fresco que me desenlace destas cordas de fumo e me deixe sentir como é ser Livre...

quinta-feira, julho 31, 2008

Hoje não


Tinha muito para desabafar, tinha muito para escrever... mas hoje não.
Não agora, não hoje.
Talvez um outro dia.
Por hoje apenas me
apetece desaparecer, fugir para um local longínquo onde não possa ser encontrada.

sexta-feira, julho 04, 2008

Educação Social

Sugestões de matérias de trabalho para Educadores Sociais:

Alcoolismo
Animação de Crianças
Animação de idosos
Código deontológico e Ética
Colocação da Voz
Desenvolvimento de Candidaturas a
financiamentos comunitários
Desenvolvimento de Projectos de
intervenção familiar
Direito Social
Rendimento Social de Inserção
Educação de Adultos
Minorias etnias
Gestão de Qualidade nas IPSS
Deficiência
Educação Parental
Empreendedorismo em Educação Social
Equipas de rua
Expressão corporal
Falar em Publico
Famílias multi-problemáticas
Crianças e jovens em Perigo
Institucionalização de Crianças e Jovens
Gravidez na adolescência
O papel do Educador Social
Desenvolvimento Pessoal
Introdução ao SPSS
Promoção de Competências Parentais
Orientação Escolar e Profissional
RVCC
Doença mental
Gerontologia / Geriatria
Gestão de Instituições Sociais
Gestão do stress
Inteligência emocional
Sexualidade na adolescência
Abordagem sistémica
Terapia/Mediação familiar
Dinâmicas de grupo
Igualdade de Oportunidades
Criminalidade
Insucesso escolar
Intergeracionalidade
Linguagem Gestual
CPCJ
Organização de Eventos
Primeiros Socorros
Saúde Ambiental
Gestão económica e familiar
Toxicodependência
Mediação Familiar
Violência Familiar
Abusos Sexuais

terça-feira, julho 01, 2008

Receita


Aprendi uma receita nova e que me parece ser pouco calorica e bastante saborosa eheheh


sumo de limão

salmão fumado cortados aos bocadinhos

tomate cortado aos bocadinhos

cebola cortada aos bocadinhos

abacate aos bocadinhos, meio triturado


mistura-se tudo e pronto =)

Experimentem ;)

domingo, junho 29, 2008

Gosto de ti...

Sim.
Dei por mim a pensar no quanto gosto de estar contigo.
E dei mais um passo… dei por mim a pensar no quão difícil seria viver sem ti.
Não é acomodação.
É que me fazes falta.
É que hoje senti a tua falta e ainda ontem tivemos juntos.
Sim.
Tenho saudades tuas.
Gosto de ti.
O que é diferente de dizer que te amo.
Isso seria um passo maior que a perna.
Simplesmente gosto de ti… e gosto disto assim!

Aprendi que existir amor numa relação não é sinónimo de felicidade.

Aprendi que amar é uma coisa.
Que gostar é outra.
E que a construção de uma relação em bases sólidas mesmo ausente de amor me faz feliz.
Dá-me tudo aquilo que a relação embebida de amor não me deu.

(Vamos ver é até quando... porque já a minha bisavó dizia “O que é bom, acaba depressa”)

Traição?

Encontrei este comentário num blog...

" Vivo uma relação caricata.
EU, ELE e as outras e os outros.
Eu gosto dele, ele gosta de mim, e as outras gostam dele (e ele das outras de uma forma diferente) e outros gostam de mim ( e eu deles de uma forma diferente também).
A "namorada" sou eu. O "namorado" é ele.
Diz ele e digo eu, pensam os amigos dele e os meus, os olhares menos atentos, as mentes menos abertas, etc. As outras e outros, são,enfim... as outras e os outros!
São o resultado da necessidade permanente do ser humano de seduzir, de nunca estar satisfeito. E da necessidade de ser seduzido... (muita rapariga e rapaz incauta(o) por ai...não sei como caiem na conversa...juro!) A minha relação é eu, ele e as outras e os outros.
A verdade, é que eu sou como a mais velha do "harém", sou eu que estou com ele à mais tempo. O verdadeiramente impossivel de acreditar é que cada uma das "outras" acredita que é unica, e raras são as que desconfiam da minha participação e do que eu sei.
Sei demais, sei tudo.
E ele é o mais velho do meu "harem" and so on...lol(ele também sabe de tudo!)Mas o que me dá mais gozo, é estar com ele e receber uma sms de uma outra:"Ondes estás?Que estás a fazer?Anda ter comigo." e ele dar-me o telemovel pa mão para eu responder:"Agora não me dá jeito, estou fazer aquele trabalho importante!"Quando na verdade, estamos à dois dias enfiados na cama, a "trabalhar". ;)
Sou a "oficial", sendo a "outra".
E confesso, adoro estar assim...porque quando estamos os dois, estamos só os dois...porque por mais que queiram negar ou ignorar, ser a "outra" traz apenas 5% das chatices que uma "oficial".
E pra chatices...Não há pachorra!"

E o que é certo é que me deixou a pensar...

O que é a infidelidade? Existe realmente? E começa onde? Pelos olhares, pelo pensamento, pelo desejo ou pela acção concreta em estar com outra pessoa?
Encontrei tambem outras frases interessantes...
"Qualquer esposa insegura prefere ser amiga do diabo a ter uma outra como amiga. Fala-se de infidelidade como se fala de uma doença sem cura. Baixinho, baixinho para ninguém ouvir. E tal como uma doença sabe-se que existe mas espera-se (e reza-se) para que nunca nos calhe a nós."
"Ele pediu-lhe perdão por uma (?!) infidelidade e ela, na ânsia de o ter, disse que perdoava. Esquecer, não esqueceu. Lembrava-se disso em cada segundo que ele se atrasava ou cada vez que lhe revistava as coisas pessoais"
"Hoje ele pediu-me perdão. A mim. Mas eu era a outra e as outras não perdoam ou não têm nada a perdoar. As outras têm gavetas para guardar os trapos que são só seus."
E volto a fazer perguntas para as quais só tenho respostas confusas...
Porque a necessidade de trair? Não será possível gostar de alguem e desejar outro alguem? Sim, porque... amor e paixão/desejo são coisas diferentes... não?
Será benéfico para uma relação umas escapadinhas de vez em quando? Para valorizar assim o que se tem "em casa"?
Gostaria imenso de ouvir as vossas respostas =)

quarta-feira, junho 11, 2008


Imagens que falam... Imagens que me fazem chorar e me provocam uma ansia desmedida para correr pelo mundo fora e lutar o máximo que poder para evitar situações de tamanha falta de vida... SÃO SERES HUMANOS! Iguais a mim, a ti e a outras tantas pessoas!
Na primeira fotografia, não sei se repararam, mostra uma criança sudanesa agonizando de fome e um urubu, ao lado, que só esperava que ela morresse para devorá-la...
Imagens de um artigo que encontrei de 1999. O fotógrafo Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer pela captura das imagems e, nesse mesmo ano, suicidou-se.
É para perderem 5minutos do vosso tempo para reflectir... mas sobretudo agir!

"Porque eu deveria imaginar que eu teria algo a dizer?

Mas todos estão por lá, cada um por si

ninguem ouve, ninguem vê.

Quando pensamos, que estamos todos em união,
basta as mudanças, para cada um pensar em si mesmo

e eles nao escutam, nem percebem.
O novo é assustador,

é a sombra que vem encobrir os olhos

eles precisam saber dos segredos escondidos

estão apavorados, só conseguem arquitetar
os beneficios individuais.

Sobrevivência? Não... É egoismo!

Se o desejo deles é o comando,

seguem a lei do mais forte,

Pensam, mas não percebem, estão cegos

estão amedrontados - salvem-se quem puder.

Desenham pensamentos mesquinhos,

nem percebem que estão a beira do proprio abismo.

O que o macaco vê, o macaco faz:

Se o desejo deles é o comando

a culpa não é sua todos eles são igaus.

Se o individual está imperando no coletivo

São eles que resistem ao que mais queremos,

são os abutres devorando a nossa inocência."

Marlene Constantino

domingo, junho 08, 2008

Incertezas...

Mas porque é que me acontecem estas coisas?
Porque é que quando tenho certezas absolutas, ideias consolidadas, sentimentos arrumados, tudo fica em causa?
De repente, por uma qualquer brisa que passa?
Como é que em minutos consigo mudar o sentido da vida, da minha vida?
Como é que posso ter uma visão tão inversa em tão pouco tempo?

quarta-feira, junho 04, 2008


"Há melodias que nunca cessam. Músicas que arrepiam... notas agudas que nem o silêncio, nem os ecos da distância conseguem apagar."
Porquê??!

domingo, maio 25, 2008


Ouço sons...

Sons que me fazem voar...

Palavras, frases que me fazem pensar...

Imaginar nos “ses” e no que vem ou poderia vir depois de tantos "ses"


A cada música que passa pelos meus ouvidos, encontro palavras, frases simples, por vezes, complexas, que me fazem sorrir, sonhar, chorar...


Breves pensamentos, momentos que fazem com que o meu ser seja invadido por infinitos pensamentos soltos num espaço que desconheço...

Alguma vez o conhecerei?!


Não, porque não o desejo.

Gosto do desconhecido, gosto de todos aqueles momentos que não consigo explicar o porquê de existirem.


A única coisa que sei...


é que desejo tudo aquilo que não tenho e que nem em sonhos consigo ter.

segunda-feira, maio 05, 2008

Nas nossas vidas, precisamos de pessoas assim. Que dão, que compreendem, que estão, que nos recebem sempre de braços abertos, mesmo que seja num só telefonema. Que são simples, embora se afirmem complicadas. Que sabem quais são os valores essenciais e não precisam de se perder em teorias alheias para encontrar o sentido da vida. Que vivem, e pronto. Que não nos exigem mais do que somos para estarem do nosso lado, ao nosso lado.
Obrigada =)

quinta-feira, abril 10, 2008

- Com quantos gajos já tives-te alguma coisa?
- Com dois.

É engraçado a forma como respondo a esta pergunta. Não foi apenas com dois gajos que tive alguma coisa. Mas o facto é que só destaco esses dois. E só considero que tive duas pessoas ate agora.

"Só um ou dois foram verdadeiramente importantes; os outros, que pensei amar, por quem chorei a distância e sofri na pele a ausência, foram apenas pretextos para viajar e aperfeiçoar línguas."
Excerto do livro "Diário da Tua Ausência"
Porque passei o final de tarde e a noite com esta musica na cabeça...


Estou à tua espera...

Disseste-me que mais logo voltavas... e para mim neste momento "mais logo" é uma eternidade.

Disseste-me que me amavas, que era a mulher da tua vida... tudo dito da boca para fora.

Apetece-me gritar-te: larga tudo! Vem para o pé de mim...

Hoje a minha cabeça não pára e anda à velocidade do coração, galopa na tua direcção, corre para ti.

Só consigo pensar em nós, voltar-te sentir, votar a ter-te.
Abro o álbum de afectos do meu coração, vejo lá a tua imagem em destaque, marcada pela intensidade das nossas vivências ao longo destes anos.


Lembrei-me das tuas mãos e... consegui senti-las.

Senti-as na ponta dos meus dedos.

Senti-as a percorrer a minha o meu corpo... a segurar-me, a puxar-me para ti.

Lembrei-me e desejei.

Desejei de novo o teu calor.

Desejei de novo entrelaçar os meus dedos nos teus.

Desejei sentir-te com vontade de me sentir mais e mais...

Desejei... E desejo!

Desejo encostar os meus labios nos teus... Ir devagarinho, sentir cada parte dos teus lábios, avançar, aumentar o ritmo e violentar-te de desejo.

Queria poder fazer-te sentir os meus lábios agora nos teus.

Queria... Quero!

Quero ter-te aqui, ter o teu olhar que me diz tudo, ou quase tudo...

Seria d enovo invadida por tudo o que sentia: certezas, forças, vontades inabaláveis!

Teria então poder para olhar o mundo e elevar o nosso amor nos seus picos mais altos.

Teria determinação e força para tudo e todos enfrentar.

Teria... Porque teria o teu olhar em mim.

Esse olhar que me tranquiliza a alma e que tão bem reconheço como se metade de mim fosse.

Esse olhar que me dá confiança, que me faz sentir segura e que tão bem me conhece.

Tenho esse olhar presente na minha alma, no meu coração, sempre que preciso de me apaziguar... como hoje.

E olho uma última vez a tua imagem no meu álbum de afectos... e sinto tantas, mas tantas saudades!

E num gesto sonhado digo-te "Até já meu amor"

Mas bem sei que tudo não passa de um sonho...

Vou queimar e reciclar o meu albom de afectos porque tudo muda, avança, transforma-se.

E eu preciso mais do que lembraças para continuar a viver!

domingo, março 30, 2008

Excerto de "Todas Se Apaixonam Por Mim"

Todas não, como é óbvio. Mas sou simpático, giro e atencioso o suficiente para despertar conforto nas mulheres que vou conhecendo ao ponto de muitas delas me concederem o seu amor. Conceder amor é fácil quando se encontra alguém disposto a alojá-lo, alguém simpático, giro e atencioso o suficiente para despertar conforto. Todas as mulheres querem ardentemente conceder o seu amor, e isso facilita. De maneira que basta darmos-lhes (a) a mão limpa, por assim dizer, (b) um espaço carinhoso para se sentarem, num momento em que suspiram de fadiga, (c) criar oportunidades para que isto aconteça algumas vezes seguidas. E pronto, as mulheres cedem logo o seu amor. Todas se apaixonam por mim, quase todas.Sou inteligente o suficiente para saber ser simpático e atencioso de forma eficaz, e sou giro na medida exacta em que não sou feio. Qualquer homem que reúna estas elementares e banais destrezas tem o poder suficiente. Só não verá que todas se apaixonam por ele se não lhes der oportunidades, se ele próprio se apaixonar por alguém e se tornar exclusivo.

terça-feira, março 25, 2008

O verdadeiro abraço não é aquele que envolve num sentido de posse, de demonstração demasiado pura de que queremos aquela pessoa para sempre.
Esse é egoista. Prende. Sufoca.
O verdadeiro abraço tem qualquer coisa de protector, de carinho e muito sentimento. Sentimento se entrega total a uma causa. Á causa que abraçamos...
É como dizer "Eu estou aqui a proteger-te do mundo"
São abraços que sossegam, envolvem, quase que falam...

domingo, março 16, 2008

Alguem me disse um dia...

"(...)só deixa de saber a sumo quando tiver outro sabor mais forte lá dentro..."

E isso demora muito? :(
Às vezes a vida pesa.
Cansa.
Mói.
Destrói...
O riso vai-se, a paciência desaparece.
Ficamos impossiveis, intratáveis.
Vemo-nos ao espelho e não nos conhecemos.
E deve ser dificil para alguem que esteja ao nosso lado.
Porque sempre fomos o porto de abrigo.
Sempre fomos o riso que sossega.
Mas se a tempestade vem até terra, nao há abrigo, nao há porto, nao há paz.
E na dor dos outros, ficamos ainda mais perdidos.. e revoltados.
Porque ás vezes tambem precisamos de baixar os braços.
Para sentir que alguém os puxa...

terça-feira, março 04, 2008

Apetece-me apaixonar-me.

Uma daquelas paixões fulminantes.
Apetecia-me escrever cartas de amor, sonhar o corpo, imaginar a fusao de corpos enamorados.
Apetece-me o amor perfeito.
A união das individualidades marcadas, a construção de bases solidas, do querer e do lutar ate ao fim porque se sente mais forte que a vida.
Hoje, só por hoje, apetecia-me nem que fosse o engano de mim na vida de outrem, ainda que o amanha o estrangulasse.
Apetece-me rir por tudo e por nada, só porque estou com aquele sorriso de apaixonada estampado no rosto.
Apetece-me partilhar experiencias, desejos, vivencias, sonhos com alguem deitados a beira-mar.
Apetece-me fazer loucuras de amor.
Estou cansada de amizades coloridas e de paixões de uma noite. Não. Chega. Não aguento mais a separação das coisas, dos afectos que estão incorporados.
Penso que tracei desde muito cedo os meus ideais românticos e que não existe esse amor que imagino. Esse amor pleno, sereno, doce, que tanto espero que me complete um dia.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Tenho adormecido e acordado com uma ligeira dor... Há lembranças que ainda causam mágoa, revolta. Quando dou por mim, estou a remoer outra vez sobre o assunto, e penso, e repenso, e ouço as tuas palavras como se me as dissesses no preciso momento. Gostava de erguer a cabeça de uma vez por todas, de seguir em frente, apagar as mágoas, perdoar-te... mas parece que não sou capaz! Existem coisas que eu não te disse, coisas que ficaram por dizer e por isso, hoje ainda sinto cravado no peito esse desgosto.
Porquê? Tantas vezes pergunto "porquê"? Porquê a mim? Porque o fizes-te? Porque não mudas-te? Porque destruis-te a imagem que tinha de ti? O amor que sentia por ti, porque não lhe des-te valor? secalhar faço as perguntas erradas... e por isso não obtenho respostas. Mas entao questiono, quais são as certas?
Raramente me falavas dos teus problemas, e eu respeitava o teu silencio. Deveria ter-te obrigado a falar! Se o tivesse feito talvez não tivesses feito de mim o teu saco de pancada! É certo que se te perdoasse estaria melhor comigo mesma, conseguiria talvez seguir em frente, voltar a entregar-me a 100% a alguem, mas... como? Como esquecer palavras que me feriram mais do que qualquer agressão fisica, como esquecer tantas humilhaçoes? Não, não poderei jamais esquecer o quanto deixas-te marcas, cicatrizes que teimam em cicatrizar e outras já cicatrizadas, mas que são visíveis...
Dei-te tanto de mim, que talvez seja por isso que hoje já nada reste para te dar, nem tão pouco o meu perdão. É triste ver ate que ponto chegas-te. Valeu a pena? Tantas, mas tantas vezes te tentei ajudar... tantas, mas tantas vezes, te desviei desse caminho, valeu a pena? Não.
Só queria conseguir apagar os teus restos. Quando me pareço reconstruida, teimas sempre em deitar abaixo todo o esforço que fiz em reerguer-me.
Reconforta-me saber que aos poucos vais pagando pelos teus actos. Reconforta-me saber que tu estás nesse estado e que me vês assim, livre e forte como te demonstro.
O meu coração hoje pode ser triste, mas é livre...e o meu olhar, esse, já não pertence a ninguem.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

“Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
- "Quem são aquelas pessoas?"
Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto!
"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......
Quando o nosso grupo estiver incompleto...reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo.....
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"


Fernando Pessoa
"Só um ou dois foram verdadeiramente importantes; os outros, que pensei amar, por quem chorei a distância e sofri na pele a ausência, foram apenas pretextos para viajar e aperfeiçoar línguas."
"...a beleza e a graça feminina perdem força e brilho com a convivência, mas que a astúcia, o humor e a inteligência são atributos que se transformam em beleza e nunca nenhum homem se enjoa."

"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão importante como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível.
É mais fácil esperar do que desistir.
É mais fácil desejar do que esquecer.
É mais fácil sonhar do que perder.
E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."

"Diário da Tua Ausência"


sábado, fevereiro 09, 2008

"As pessoas podem esquecer o que lhes disseste,

as pessoas podem esquecer o que lhes fizeste,
mas nunca esquecerão como lhes fizeste sentir."

sábado, janeiro 19, 2008

Gostava de conseguir escrever o que sinto agora, mas não consigo faze-lo. Não encontro as palavras. Ou elas não querem nada comigo!
Gostava de poder exteriorizar esta raiva que me consome a alma.
"Não mata, mas mói"

Quero aprender a viver sozinha. Sem precisar de ninguem. Nem amigos, nem amigo colorido, nem amante, nem namorado.
É pedir muito?!
Afinal... nunca tão quando preciso!

É quando não consigo chorar que sei que estou verdadeiramente triste.

Desiludida.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Quero dizer-te as palavras. Dizê-las apenas. A minha voz nos teus ouvidos. Nada de caracteres. Nem bonecos, fotos ou textos arranjados. Quero a sinceridade do encontro de olhares. A espontaneidade da presença física. Porque há coisas que devem ser vividas assim. Em plenitude. Na sua totalidade.
Não me leias. Ouve-me antes. E fala-me depois.